Família tóxica em festas natalinas: manual de sobrevivência sem remorso.

Ah, o Natal. Tempo de amor, paz… e tias que perguntam quando você vai arrumar um namoradinho, primos que transformam a mesa de jantar em debate político, mães que comparam seu corpo com o da prima modelo, e aquele tio que fala que sua prima passou em quatro concursos públicos enquanto você pega três ônibus para ganhar R$ 1500. 

Se sua família é o tipo que transforma “Feliz Natal” em “Feliz trauma”, este guia é para você. Porque sim, dá para sobreviver – e até rir depois – sem precisar de terapia on the rocks.

A arte da chegada estratégica (Nunca seja a primeira e nem a última a chegar).

Chegar na hora exata em família tóxica é como entrar em um filme de terror sem pipoca. Vamos à melhor tática:

Plano A: Apareça 30 minutos atrasada (assim, o foco já está no primo que bebeu demais).

Plano B: Combine com uma amiga para te ligar com uma “emergência” 1h depois (“Gente, o cachorro da minha vizinha comeu minha árvore de Natal! Preciso ir!”).

Plano C: Se tudo der errado, finja um ataque de alergia (“Nossa, deve ser o peru! Preciso de ar!”).

Táticas de distração para evitar assuntos polêmicos.

Quando a tia começar com “E os namoradinhos?” Ou “Tá estudando para concurso?”, jogue os seguintes desvios:

“Ah, lembrei que você fazia bolo de cenoura! Me passa a receita?” (Funciona 70% das vezes.)

“Nossa, e aquela novela que a Glória Perez escreveu em 2003? Lembra?” (Vai confundir todo mundo.)

“Você viu que o Neymar postou isso no Instagram?” (Seja o que for, eles vão cair na discussão.)

Mas se nenhuma das frases acima der certo, não se preocupe: aqui estão os roteiros de fuga com desculpas criativas (mas que dá para acreditar!).

Clássico do pet: “Meu gato/cachorro/peixe está estranho, preciso levar ao veterinário!” (Ninguém questiona um animal em perigo.)

Crise tecnológica: “Meu chefe acabou de me mandar um e-mail URGENTE!” (Mostre o celular como prova, mesmo que seja só um spam.)Intoxicação alimentar falsa: “Acho que comi algo estragado… Melhor ir para casa.” (Segure o estômago e cubra a boca para efeito dramático).

Agora, quando se trata daquela tia ou prima que é passivo-agressiva com você, eis as respostas na ponta da língua que você pode dar (mas sem perder o sangue frio ou a razão).

Quando vierem com “Nossa, você tá diferente…”, responda com:

“É, tô mesmo! Obrigada por notar!” (Sorria como se fosse um elogio.)

“Ah, é a idade mesmo. Você também está, sabia?” (Inverta o jogo.)

“Verdade! Tô me inspirando no seu exemplo.” (Deixe-as confusas.)

Nada disso deu certo? Não se preocupe, menina! Se nenhuma das táticas acima deu certo, tenho aqui na minha manga alguns truques mentais para você não surtar:

Tente o Jogo da Memória: conte quantas vezes alguém repete “Quando você casa?”. Vira um desafio interno.

Comece a jogar um bingo secreto: faça uma lista de frases clichês (“Cadê minha neta?”, “No meu tempo…”) e marque mentalmente.

Finja que é uma antropóloga: “Interessante como essa cultura familiar valoriza a invasão de privacidade…”

E se mesmo assim tudo falhar, não se esqueça:

É só um dia. Amanhã você volta para sua vida normal.

Você não é obrigada a gostar deles só porque compartilham DNA.

O Natal acaba. Álcool ajuda. Memes curam.

Fique bem!

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